quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Digg

Site de nóticias colaborativa.
Criado em Novembro de 2004
Criadores: Kevin Rose, Owen Byrne, Ron Gorodetzky, and Jay Adelson


terça-feira, 11 de setembro de 2007

As we may Think

As We May Think
by Vannevar Bush
http://www.theatlantic.com/doc/194507/bush

Chartier

OS DESAFIOS DA ESCRITA
Autor: Roger Chartier.
Tradutora: Fulvia M. Moretto. Editora UNESP, 2002

domingo, 9 de setembro de 2007

Guattari sobre revolução da informática

"Relações bidimencionais e multidirecionais entre coletivos de enunciação pós-midiática",
Não se trata aqui senão de constatar que, diferentemente de outras revoluções de emancipação subjetiva - Espatacus, a Revolução francesa, a Comuna de Paris... -, as práticas indivíduais e sociais de auto-valorização, de auto-organização da subjetividade, hoje ao alcance de nossas mãos, estão em condições, talvez pela primeira vez na história, de desembocar em algo mais durável do queas loucas e efemêras efervecências espontanêas, ou seja, desembocar num reposicionamento fundamental do homem em relação ao seu meio ambiente maquínico e a seu meio ambiente natural ( que alias tendem a coincidir)." (GUATTARI, 1993, p. 182)

GUATTARI, Félix. Produção de Subjetividade. In: PARENTE, André (org) Imagem máquina - A era das tecnologias do virtual. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

Nonaka e Takeuchi e a produção do conhecimento

Partindo de um estudo das organizações japonesas Nonaka e Takeuchi (1997 p.76) também fazem referência a produção do conhecimento e funcionamento no processo de inovação de ambientes criativos: "Na visão racionalista, a cognição humana é um processo dedutivo de indivíduos, mas um indivíduo nunca é isolado da interação social quando percebe as coisas. Assim, através deste processo de "conversão social" , o conhecimento tácito e o conhecimento explícito se expandem tanto em termos de qualidade quanto e quantidade"

Nonaka e Takeuchi (1997 p. 65) definem o conhecimento tácito como aquele que é pessoal e específico ao contexto , difícil de ser formulado e comunicado. O conhecimento explícito ou "codificado" refere-se ao conhecimento transmissível na linguagem formal e sistemática. Dentro deste contexto a externalização é um processo de articulação do conhecimento tácito em conceitos explícitos. Da combinação e categorização de conhecimento explícito (como realizado em banco de dados de computadores) pode gerar novos conhecimentos.

O processo de sociabilização gera o "conhecimento compartilhado" (NONAKA e TAKEUCHI, 1997 p.80), como também modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas.


NONAKA, Ikujiro ; TAKEUCHI, Hirotaka . Criação de Conhecimento na empresa. Tradução: Ana Beatriz Rodrigues, Priscila Martins Celeste. Riode Janeiro: Editora Campus, 1997


Levy afirma a folha que WEB 2.O não é novidade

Por outro lado alguns autores não percebem na Web 2.0 uma grande novidade e percebem este fenômeno como uma evolução natural da Web como afirmou Levy (2007) em entrevista: "A web 2.0 significa apenas que tem muito mais gente se apropriando da tecnologia da internet, o que a torna um fenômeno social de massa. Significa que não é mais necessário recorrer a intermediários ou técnicos."

LEVY, Pierre.
Web 2.0 não é inovação, diz Pierre Lévy. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 agosto 2007, Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1408200711.htm , Acesso em: 30 agosto 2007.

Levy fala sobre inteligência e a cognição

Levy (1993, p. 135) afirma que "A inteligência ou a cognição são o resultado de redes complexas onde interagem com um grande número de atores humanos, biológicos e técnicos.", ele explica que não somos inteligentes sozinhos mas somados ao grupo do qual somos membros, carregando toda uma herança de métodos e tecnologias intelectuais.

LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência - O futuro do pensamento na era da informática. Tradução: Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34,1993

Críticas a Internet

Em 2001 Castells (2003, p. 167) afirmava "esses hipertextos, são limitados, porque a largura da banda e o acesso são limitados. E é possível que permaneça, assim , a menos que essa forma descentralizada de expressão cultural possa ser comercializada..."
Em 1999 Bruce Owens ( 1999 apud Castells, 2003, p. 158) que qualquer cenário em que vídeos de qualidade padrão fossem oferecidos a milhões de espectadores resultaria no colapso dos sistemas de distribuição.
Ted Nelson o criador da teria do hipertexto nos anos 60 critica a falta de dinamismo da Internet , afimando que ela "tentar imitar o papel" sendo uma superfície bidimensional com poucos links, e estes links unidirecionais, quando poderiam ser multidirecionais conforme seu projeto inicial "Xanadu". (Apud Aquino, 2006)


Aquino, Maria Clara. Um resgate histórico do hipertexto. 404notfound - Publicação do Ciberpesquisa - Faculdade de Comunicação da UFBA. Salvador. ano 6, v. 1, n. 55,·2006. Disponível em : http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/404nOtF0und/404_55.htm . Acesso em 01 setembro 2007

Pierre Levy define inteligência coletiva

A inteligência coletiva de acordo com a definição de Pierre Levy (1998, p. 28) é "...uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências".

LEVY, Pierre. A Inteligência Coletiva - Por uma antropologia do ciberespaço. Tradução: Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Editora Loyola,1998

Lidia Oliveira Silva fala da cognição e relacionamento inter e intrapessoal

Lidia Silva (in Lemos e Palacios, 2001, p.167) afirma "...é pela capacidade de relacionamento inter e intrapessoal, pela capacidade do sujeito relativizar o seu ponto de vista em relação com os pontos de vista dos outros , que o sujeito se desenvolve e individualiza" . E desta forma a congnição consiste na interiorização da discussão interindividual.

SILVA, Lidia Oliveira. A internet - A geração de um novo espaço antropológico. In. LEMOS, Andre. PALACIOS, Marcos (orgs). Janelas do Ciberespaço.
2ª ed. Porto Alegre: Ed Sulina 2001


Kerckhove fala da recombinação

Kerckhove (1995, pg 265) traz da engenharia genética o termo "recombinação", ele afirma que o alfabeto e os outros códigos se comportam como células vivas, numa comparação com o RNA - (gene mensageiro). Como estratégia de sobrevivência a cultura ocidental fragmenta e descontextualiza a máteria e a linguagem recombinando-os e transformando isso em inovações que levam a saltos quantitativos na aplicação da inteligência em situações sociais, culturais e tecnólogicas.

KERCKHOVE, Derrick de. A pele da cultura. Tradução: Luís Soares e Catarina Carvalho. Lisboa: Relógio D' agua Editores, 1995

Kerckhove cita Mcluhan sobre a Idade da Informação

"A extensão elétrica do sistema nervoso cria um campo unificado de estruturas organicamente inter-relacionadas a que chamamos a "Idade da Informação" (MCLUHAN apud KERCKOVE, 1995, p.241)

KERCKHOVE, Derrick de. A pele da cultura. Tradução: Luis Soares e Catarina Carvalho. 2ª ed. Lisboa: Rélogio D' agua Editores, 1997.

Walter Benjamin fala da exigência de ser filmado

Em 1936 Benjamin (1985, pg 183, 184) faz uma análise do cinema e afirma existir uma "exigência de ser filmado", ele ilustra este fenômeno fazendo um paralelo com a escrita e lembrando a ampliação gigantesca da grande imprensa a partir do século XIX, onde um grande número de leitores começam a escrever. Cada leitor esta pronto para converter-se num escritor. Com o processo de especialização do trabalho, cada individuo se torna perito em algum assunto. O mundo toma a palavra e com isso, segundo ele, a diferença entre autor e público fica ponto de desaparecer.

BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica IN, Obras Escolhidas. Tradução: Sergio Paulo Rouanet. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1985


Paulo Virilio cita o pintor Malevitch:

Paulo Virilio cita o pintor Malevitch:
"O universo se move no turbilhão de uma agitação sem objetivo. O proprio homem com todo o seu mundo objetivo, também se move no indefinido sem-objetivo"
(MALEVITCH apud VIRILIO, 1988, p.53)

VIRILIO, Paul. A máquina de visão. Tradução: Paulo Roberto Pires. 2ª ed. São Paulo: Jose Olimpio, 2002.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Prof. Rogerio da Costa analisa Inteligência coletiva

Temas como “inteligência emergente” (Steven Johnson), “coletivos inteligentes” (Howard Rheingold), “cérebro global” (Francis Heylighen), “sociedade da mente” (Marvin Minsky), “inteligência conectiva” (Derrick de Kerckhove), “redes inteligentes” (Albert Barabasi), “inteligência coletiva” (Pierre Lévy), “capital social” (James Coleman e Robert Putnam) são cada vez mais recorrentes nas análises e debates sobre que apontam para uma mesma situação: estamos em rede, interconectados com um número cada vez maior de pontos e com uma freqüência que só faz crescer.
referência:

DA COSTA, Rogerio. Inteligência Afluente e Ação Coletiva - A expansão das redes sociais e o problema da assimetria indivíduo/grupo - Revista Eletronica Razon y palabra. Tecnológico de Monterrey, Zaragoza, México, v. 41, Out./Nov.2004.
Disponível em : http://www.cem.itesm.mx/dacs/publicaciones/logos/anteriores/n41/rdacosta.html . Acesso em 01 agosto 2007